O câncer colorretal, pode afetar qualquer parte do cólon e do reto. É o terceiro câncer mais diagnosticado no mundo e o segundo no no Brasil (tanto em homens quanto em mulheres). Apesar da gravidade, ele pode ter altas taxas de cura quando diagnosticado precocemente.
O problema é que, nas fases iniciais, costuma apresentar poucos sintomas — e que podem ser confundidos com problemas intestinais mais simples.
Saber identificar os sinais de alerta do câncer colorretal é essencial para procurar atendimento médico rapidamente e iniciar a investigação necessária.
Embora nem todo sintoma signifique câncer, alguns sinais e sintomas devem servir de alerta para buscar acompanhamento médico:
Esses sintomas também podem estar ligados a doenças benignas, como hemorroidas, fissuras anais, síndrome do intestino irritável e doenças inflamatórias intestinais. No entanto, apenas uma avaliação médica detalhada e exames específicos podem descartar ou confirmar o câncer colorretal.
Por isso, nunca ignore sinais persistentes. Procurar um especialista é o passo mais importante para garantir que, se houver um problema, ele seja tratado no momento certo.
O câncer colorretal se desenvolve de forma insidiosa, ou seja, apresenta crescimento lento e progressivo, geralmente originado de alguns tipos de pólipos intestinais. Esses pólipos costumam levar anos para se transformar em câncer e, em suas fases precoces (tanto dos pólipos, quanto do câncer), não costumam apresentar sintomas, ou apresentam sintomas leves e inespecíficos.
Por isso o rastreamento preventivo torna-se de fundamental importância. É através dele que podemos identificar e retirar pólipos antes de se tornarem malignos, ou fazer o diagnóstico precoce do câncer colorretal. Ele deve ser realizado mesmo quando não há sintomas, nas seguintes situações:
A colonoscopia é o exame padrão ouro para esse rastreio. Ela pode ser feita a nível ambulatorial (sem necessidade de internação hospitalar) e é realizada pelo médico endoscopista e exige preparo intestinal – feito através de uma dieta especial e do uso de laxantes. Para o exame, o especialista utiliza-se do colonoscópio, um aparelho que apresenta uma câmera na ponta, para visualizar todo o interior do intestino grosso e do reto, possibilitando assim a visualização da mucosa intestinal. Assim, é possível identificar e remover os pólipos ou realizar biópsias de lesões suspeitas.
Detectar o câncer colorretal em estágio inicial aumenta significativamente as chances de tratamento curativo e reduz a necessidade de cirurgias extensas ou tratamentos mais agressivos.
Cuidar da saúde do seu intestino é investir em qualidade de vida e longevidade. Ao perceber qualquer alteração persistente no funcionamento do intestino ou sinais incomuns, procure um cirurgião do aparelho digestivo.
Agende sua consulta e garanta um acompanhamento especializado para prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças do intestino.
Não. Pode ser causado por outros problemas como hemorroidas ou fissuras, mas sempre deve ser investigado por um médico para descartar problemas graves.
Sim. Na sua maioria ele não causa sintomas nas fases iniciais, ou apresenta sintomas leves e inespecíficos, reforçando a importância do rastreamento preventivo.
Depende. Caso você apresente diversos casos de câncer colorretal na família e eles tenham ocorrido em pessoas com menos de 45 anos, é necessário que busque um acompanhamento médico para avaliar a necessidade do início mais precoce do rastreio. Em alguns casos, essa investigação inicia-se até 10 anos antes da idade em que o familiar foi diagnosticado.